Alecrim registra óbito por Leptospirose. A doença é transmita através da urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes.

O Rio Grande do Sul confirmou a décima 17ª morte por leptospirose desde o início das enchentes no estado. A vítima é um homem de 63 anos, do município de Alecrim, no Noroeste do Estado, sendo a primeira morte registrada pela doença na região após as enchentes de maio. A vítima possuía histórico de exposição às águas da inundação. Os sintomas como: febre, mialgia, cefaleia, prostração, congestão conjuntival, vômitos e icterícia iniciaram em 17 de maio. O óbito foi confirmado em 22 de maio.

Os demais óbitos ocorreram em cidades das regiões Metropolitana de Porto Alegre e Vales.

Até o momento já são registrados 242 casos confirmados com 4.516 suspeitas da doença. 

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a leptospirose é uma das doenças que mais preocupa as autoridades sanitárias no período posterior as enchentes que atingiram o Estado em maio. O Lacen confirmou 242 casos da doença sendo 15 deles óbitos.

A doença pode levar até 30 dias para se desenvolver, mas, geralmente, os sintomas começam entre o sétimo e o décimo quarto dia após a exposição. Quem teve contato com água potencialmente contaminada e apresentar febre, dor de cabeça, dor no corpo (principalmente nas panturrilhas), vômitos, pele amarelada (em casos mais graves), deve procurar um serviço de saúde.

O tratamento pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde dos municípios e deve ser iniciado, preferencialmente, até o quinto dia após a apresentação dos primeiros sintomas.

É importante relatar ao médico se entrou em contato com roedores, água e lama de inundações. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar a doença.