Projetos que dispõem sobre aumentos nos salários de Prefeito, Vice e Secretários de Santa Rosa, causam mal estar entre os parlamentares da situação.

Há probabilidade que ambos os projetos sejam retirados da pauta e apresentados novos projetos com índices menores. Nesta sexta-feira, 07 de junho ocorrerá uma segunda reunição com a base aliada do governo.  

O peso do ano eleitoral e dos projetos que aumentam os salários do prefeito, vice e secretários, está tirando o sono de parlamentares da base de situação na Câmara de Vereadores de Santa Rosa. 

Na sessão do dia 03 de junho, os projetos 04/2024 e 06/2024, foram apresentados para a segunda discussão e votação, no entanto, um grande número de pessoas estiveram presentes e manifestaram a indignação com a possibilidade de aprovação dos mesmos. Antes do inicio da sessão, os vereadores Osório Antunes dos Santos (Progressistas) e Claudio Schmidt (MDB), se ausentaram dos trabalhos legislativos através de atestados médicos. 

A manobra política tiraria das costas de ambos o peso de uma possível aprovação dos projetos deixando os outros vereadores de situação como os “malfeitores da história” diante da insatisfação popular em ano de eleição. 

Antes de ir à votação, na sessão de segunda-feira, 03 de junho, o Vereador Rodrigo Valmor Bürkle (PL) pediu vistas a ambos os projetos para aguardar o retorno dos vereadores que estavam de atestado e assim ocorrer as votações. 

Desde a última sessão, o peso de um ano eleitoral está causando divergências entre vereadores da base aliada, desta forma, uma reunião com os 11 parlamentares de situação foi realizada na manhã desta quinta-feira, 06 de junho. Apenas os 04 vereadores de oposição não foram convidados. (Delmar Dado Silva (PT), Márcia Carvalho (PT), Regis Bonmann (PT) e Rodrigo Valmor Bürkle (PL). 

O motivo para a realização da reunião foi devido a pedidos de 04 parlamentares para que os projetos fossem retirados da pauta, uma vez que daria problema no momento da votação devido as divergências. Outra situação é que até o dia 30 de junho tem que haver a votação de projetos fixando os subsídios de prefeito, vice-prefeito e secretários, independente dos índices. A votação e aprovação terá que ocorrer de um jeito ou de outro. 

Além de presidentes dos partidos, participaram da reunião desta quinta-feira, 06 de junho, os vereadores da situação: Claudio Schmidt, Cleonice Elisete Brinhol, Douglas Calixto, Gilberto Krüger, Jocemar Ademir Gerhardt, Lires Zimmermann Führ, Marcos Migue Knorst, Máximo Altemir Martins (Timirinho), Osório Antunes dos Santos, Rafael Rufino da Costa e Terezinha Marschall Matos.   

A reunião não contou com a participação do prefeito e do vice, fato que era esperado para que uma decisão fosse tomada em definitivo. 

Com a base aliada completamente dividida (Rachada), onde uns querem votar os projetos da forma como estão e outros dizem que não irão votar, a probabilidade é que ambos os projetos 04/2024 e 06/2024) sejam retirados da pauta e haverá a entrada de novos projetos com índices de aumentos menores (4, 8 ou 10%).   

Enfim! Ainda não há nada definido e diante das contrariedades e incertezas, uma nova reunião será realizada nesta sexta-feira, 07 de junho, às 09h na Câmara de Vereadores ou gabinete do prefeito para discutir o problema e sanar as indecisões que causaria um fogo amigo no parlamento.  

Por enquanto o que há de exato é o seguinte: Ou os atuais projetos são aprovados com maioria de votos da base aliada ou os mesmos serão retirados mediante alguma sinalização de vereadores da situação votando contrários, e desta forma, a decisão final acabar recaindo sobre a presidência da mesa diretora. 

Caso haja apresentação de novos projetos o provável índice será de 8% para os secretários.

Reportagem Silvio Brasil e Lupa Notícias- www.lupanoticias.com.br

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